O Grammy sempre homenageia os grandes músicos que morreram no ano passado, mas um tributo atingiu especialmente forte este ano porque a dor ainda é muito recente: o falecido baterista do Foo Fighters, Taylor Hawkins.
Antes do segmento anual “In Memoriam”, o apresentador do Grammy, Trevor Noah, subiu ao palco no domingo para celebrar a vida de Hawkins, que faleceu repentinamente na semana passada aos 50 anos. “Nossos pensamentos vão para a família de Taylor, seus amigos , a família Foo Fighter e todos os seus fãs ao redor do mundo”, disse Noah. Seguiu-se uma montagem emocional das performances energéticas de Hawkins com o Foo Fighters e suas outras bandas, com fãs cantando junto com o hit da banda “My Hero” antes de uma carta final dizendo: “Taylor Hawkins: 1972-2022”. Billie Eilish também homenageou Hawkins vestindo uma camiseta com a foto dele durante sua apresentação ao vivo de “Happier Than Ever” no show de domingo.
Hawkins morreu em 25 de março em Bogotá, Colômbia, enquanto a banda estava no meio de uma turnê sul-americana. Antes de ingressar no Foo Fighters em 1997, Hawkins foi o baterista de turnê de Alanis Morrissette. Como membro do Foo Fighters, Hawkins ganhou um total de 14 Grammys, com a banda ganhando mais três no domingo para Melhor Performance de Rock, Melhor Canção de Rock e Melhor Álbum de Rock. Seus companheiros de banda do Foo Fighters Dave Grohl, Nate Mendel, Pat Smear, Chris Shiflett e Rami Jaffee, no entanto, não compareceu à cerimônia deste ano para aceitar os prêmios, com o apresentador de pré-show Jimmy Jam aceitando em seu nome.
O Foo Fighters também estava programado para se apresentar no Grammy deste ano, mas eles cancelaram essa apresentação junto com as datas restantes da turnê após a morte de Hawkins. “Lamentamos e compartilhamos a decepção de não nos vermos como planejado”, disse a banda em um comunicado. “Em vez disso, vamos aproveitar esse tempo para lamentar, curar, aproximar nossos entes queridos e apreciar todas as músicas e memórias que fizemos juntos.”
