Devido a pandemia, muitas pessoas se viram em situação de desespero para ter que pagar as contas e até mesmo conseguir se alimentar e uma professora resolveu inovar mostrando que além de oferecer a casa limpa, ainda pode dar umas aulas sobre Renascimento e Modernismo.
Silvia Schiavone, de 39 anos, formada em Artes e moradora do Rio de Janeiro decidiu oferecer este serviço aos seus clientes e disse que entre um intervalo de um cômodo para o outro também poderá ensinar um pouco de cultura e falar sobre Leonardo da Vinci e Tarsila do Amaral em suas faxinas para quem se interessar.
Seu slogan foi anunciado essa semana e logo viralizou nas redes: “Pague uma faxina e ganhe uma aula de história da arte”, dizia Silvia que teve a ideia batizada de “Faxina artística”.
Desde dezembro do ano passado seu contrato temporário foi encerrado e agora com a pandemia ficou tudo ainda mais difícil, principalmente a possibilidade de que ela conseguisse atuar dando aula.
“A maioria dos projetos para quem trabalha com a cultura não tem uma verba certa. A gente tem de se submeter a um edital e captação de recursos. O momento atual (em plena pandemia do novo coronavírus) é o pior para isso. Não tem de onde tirar (recursos). O jeito foi tentar outra saída”, explicou a professora.
O preço da faxina completa com uma dose de cultura custa 200 reais, e são 8 horas de trabalho, incluindo a aula.
“Pagando bem qual o problema de fazer faxina? Não é humilhação, minha mãe foi faxineira e me sustentou assim. Quando coloquei o anúncio nos grupos nas redes sociais, algumas pessoas peguntaram se era uma performance ou se era real. Eu respondia que era uma performance real. Se me pagar, eu vou na casa e limpo mesmo”, contou.
“Se a pessoa decidir que seja durante a faxina, posso colocar meu microfonezinho e, enquanto faço a limpeza, converso. Vou varrendo, tirando o pó, passando um paninho e dialogando sobre Tarsila do Amaral — conta ela, que mora com o filho de 7 anos e o marido, que teve parte do salário cortado durante a pandemia”, finalizou a professora.
Parabéns guerreira, um exemplo de mulher!
Devido a pandemia, muitas pessoas se viram em situação de desespero para ter que pagar as contas e até mesmo conseguir se alimentar e uma professora resolveu inovar mostrando que além de oferecer a casa limpa, ainda pode dar umas aulas sobre Renascimento e Modernismo.
Silvia Schiavone, de 39 anos, formada em Artes e moradora do Rio de Janeiro decidiu oferecer este serviço aos seus clientes e disse que entre um intervalo de um cômodo para o outro também poderá ensinar um pouco de cultura e falar sobre Leonardo da Vinci e Tarsila do Amaral em suas faxinas para quem se interessar.
Seu slogan foi anunciado essa semana e logo viralizou nas redes: “Pague uma faxina e ganhe uma aula de história da arte”, dizia Silvia que teve a ideia batizada de “Faxina artística”.
Desde dezembro do ano passado seu contrato temporário foi encerrado e agora com a pandemia ficou tudo ainda mais difícil, principalmente a possibilidade de que ela conseguisse atuar dando aula.
“A maioria dos projetos para quem trabalha com a cultura não tem uma verba certa. A gente tem de se submeter a um edital e captação de recursos. O momento atual (em plena pandemia do novo coronavírus) é o pior para isso. Não tem de onde tirar (recursos). O jeito foi tentar outra saída”, explicou a professora.
O preço da faxina completa com uma dose de cultura custa 200 reais, e são 8 horas de trabalho, incluindo a aula.
“Pagando bem qual o problema de fazer faxina? Não é humilhação, minha mãe foi faxineira e me sustentou assim. Quando coloquei o anúncio nos grupos nas redes sociais, algumas pessoas peguntaram se era uma performance ou se era real. Eu respondia que era uma performance real. Se me pagar, eu vou na casa e limpo mesmo”, contou.
“Se a pessoa decidir que seja durante a faxina, posso colocar meu microfonezinho e, enquanto faço a limpeza, converso. Vou varrendo, tirando o pó, passando um paninho e dialogando sobre Tarsila do Amaral — conta ela, que mora com o filho de 7 anos e o marido, que teve parte do salário cortado durante a pandemia”, finalizou a professora.
Parabéns guerreira, um exemplo de mulher!
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