O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se irritou no último domingo, 20, com as perguntas de uma jornalista da TV Vanguarda, afiliada da Globo. Ele estava em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, e mandou a repórter “calar a boca”. Além disso, Bolsonaro falou que o trabalho dela era “porco”.
A repórter ofendida pelo presidente é Laurene Santos. A jornalista tem 27 anos e trabalha há três na afiliada da Rede Globo no Vale do Paraíba (SP) e região.
Formada na Universidade de Taubaté, cidade onde mora, ela também passou pela Band. Lá, atuou como produtora e editora por mais de quatro anos.
Laurene também tem MBA em gerência empresarial, com foco em recursos humanos.
Nas redes sociais, a jornalista compartilha sua rotina como repórter da TV Vanguarda, momentos com o namorado, a família, amigos e o cachorro de estimação.
Apoio de famosos
Após o descontrole do presidente, Laurene vem recebendo apoio nas redes sociais de colegas de profissão.
Vera Magalhães, apresentadora do “Roda Viva” (TV Cultura), manifestou-se: “Sua altivez, sua coragem e sua calma fazem a diferença e ajudam a iluminar o momento histórico grave que vivemos. Força e continue sempre em frente. Viva o jornalismo. Vamos juntas!”.
Renata Lo Prete, âncora do “Jornal da Globo”, publicou a seguinte mensagem no Twitter:
Minha solidariedade à repórter Laurene Santos. Que profissionalismo, que senso de missão, que contraste com a indignidade diante do microfone.
Luciano Huck, apresentador da emissora, também se pronunciou sobre o ocorrido, que chamou de “covardia”.
Em nota publicada nas redes sociais, a Rede Vanguarda se solidarizou com a repórter Laurene Santos, “que estava apenas fazendo seu trabalho”, e repudiou a postura do presidente, “que tirou a máscara durante a entrevista para agredir verbalmente com palavrões a jornalista”.
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