O Partido Liberal (PL), sigla para o presidente Jair Bolsonaro, apresentou sete representações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva por propaganda eleitoral antecipada. A campanha não começa oficialmente até 16 de agosto. Nas ações, advogados do partido de Bolsonaro alegam que Lula propagou um discurso de ódio por ter chamado o presidente de fascista, genocida, negacionista e desumano.
O PL pede que Lula seja condenado à pena máxima prevista na Lei Eleitoral, multa de R$ 25 mil e que seja obrigado a retirar do ar vídeos de discursos do PT. Uma das ações obteve liminar e a Justiça ordenou que Lula retirasse o vídeo do ar.
Segundo os representantes, ao usar os termos mencionados, Lula proferiu graves insultos à honra e imagem do atual presidente da República, além de fazer um verdadeiro discurso de ódio contra seu oponente, o que reforça a gravidade dos atos. Além disso, sustentam que a conduta do PT incita a propagação do ódio e corrói a democracia e o legítimo debate político-eleitoral.
Nas ações, os advogados também argumentam que não se trata de críticas políticas, naturais e dignas, mas sim de uma grosseira, grosseira e desinibida, imputação individual e direta do crime (!) de genocídio contra o presidente Jair Bolsonaro, responsabilizando-o. , irrestrito, para mortes profusas.
Mencionado que um grande número de pessoas aparece nos vídeos e o uso de bandeiras e cartazes alusivos ao partido de Lula, o PL, nas ações, afirma que o adversário fez propaganda antecipada, promessas de campanha e pediu votos, ainda que de forma disfarçada.
O PL cita discursos de Lula em Brasília (12 de julho), Garanhuns-PE (20 de julho), Serra Talhada-PE (20 de julho), Recife (21 de julho), Fortaleza (30 de julho), Campina Grande-PB (2 de agosto). e Teresina (3 de agosto).
As sete ações do PL contra Lula foram distribuídas entre os três ministros responsáveis pela análise da propaganda eleitoral no TSE: Raul Arajo, Crmen Lcia e Maria Claudia Bucchianei
A campanha de Lula não comentou as ações.
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