o suspense Efeito de flashback (Flashback / A Educação de Fredrick Fitzell), feito por Dylan O’Brien (Love and Monsters), estreou para compra e aluguel nas plataformas digitais neste dia 5 de novembro.
Com distribuição de Distribuição de sinapseso filme de ação de ficção dirigido e roteirizado por Christopher Mac Bride Apresenta um enredo psicodélico e cheio de reviravoltas.
SINOPSE
Aos 30 anos, Fred (Dylan O’Brien) está passando por uma crise de identidade. Depois de cruzar casualmente com alguém que conheceu na adolescência, ele começa a ter flashbacks assustadores sobre uma garota em sua escola que desapareceu.
Ele percebe que a resposta para esse mistério pode estar em uma droga chamada Mercúrio e embarca em uma viagem ao passado através das dimensões de sua memória.
ANALISAR
The Flashback Effect é o segundo longa de Christopher MacBride, conhecido por seu documentário A Conspiraçãolançado em 2012. MacBride não apenas dirige, mas também roteiriza essa produção, que tenta trabalhar o conceito de livre arbítrio usando elementos de uma ficção.
Na linha de frente está Dylan O’Brien, o ator que estrelou a franquia. Corredor do labirinto e fez parte do elenco de Lobo Adolescente. Dylan é uma promessa de Hollywood e, ultimamente, vem experimentando várias produções mais maduras, como a última Amor e monstros e o longo Infinito.
Efeito Flashback pode até parecer um bom projeto no papel. Afinal, ele explora os elementos das memórias para reconstruir o passado de seu personagem principal, Fred, criando esse grande mistério em torno de sua vida. Enquanto tenta entender seu passado e se lembrar de seu ex-colega de escola, Fred entra em uma espiral de conspirações que arrasta todos junto com ele.
Na tela, no entanto, o filme de MacBride sofre da mesma Felicidade: Buscando a Felicidade. Assistindo o início do filme, tive um flashback da produção de Amazonasque retrata essa confusão entre realidade e ilusão usando uma droga como elemento propulsor da trama.
Digo que ambos sofrem do mesmo problema porque, às vezes, o roteiro fica tão confuso e repetitivo que não se sustenta. O Efeito Flashback faz jus ao seu nome, pois nos traz de volta à mesma cena várias vezes, incansavelmente, para tentar amarrar um enredo que, sem esses recursos, não podem se fazer entender.
Absolutamente tudo depende do bom desempenho de Dylan, que, aqui, precisa transformar um personagem inexpressivo em um ser cativante, o que claramente não acontece. Nenhum dos esforços do ator para transitar por diferentes emoções a cada nova memória, consegue compensar os problemas de edição e condução da produção.
O resto do elenco causa tão pouco impacto que, no final do filme, é quase impossível lembrar os nomes dos personagens. Há uma clara discrepância de atuação entre o elenco, o que causa estranhamento em basicamente todas as cenas de interação entre os personagens.
Apesar de um começo promissor, Flashback Effect se perde em suas próprias reviravoltas, fazendo com que o suspense desapareça lentamente. Seu desenvolvimento torna-se lento, cansativo e um pouco tedioso, principalmente quando tudo se resume a apenas palavras.
VEREDITO
Com personagens inexpressivos e um roteiro sem inspiração, Efeito de flashback perde a oportunidade de ser um bom filme sobre tempo e escolhas, e acaba afundando em seu próprio looping temporal.
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