Após uma batalha judicial para garantir sua filiação ao PT (Partido dos Trabalhadores), Ester Caroline Pessatto, conhecida como Tigresa VIP em sua carreira como atriz pornô, não foi incluída na lista de candidatas do partido. No vídeo, ela diz que foi “a maior humilhação de sua vida”. Ela pretendia concorrer a deputada federal por Mato Grosso. As informações são do UOL.
Em seu discurso, Pessatto acusa diretamente os “donos do partido” em MT, o presidente do PT, Valdir Barranco, e a deputada federal Rosa Neide de barrar seu nome na “hora de aprovar a convenção”. Ambos os políticos, ao UOL, afirmaram que não vão comentar o assunto.
“A maior humilhação que já passei em toda a minha vida foi quando o PT me expulsou, excluiu minha filiação e, graças a Deus, há justiça. O Tribunal ordenou que minha filiação fosse devolvida, mas o que eles fizeram? [o PT] feito? Quando chegou a hora de passar a convenção, eles me chutaram mais uma vez”, disse a atriz.
“Sabe por quê? Porque no Mato Grosso o partido tem dono e os donos do partido aqui se chamam Valdir Barranco e Rosa Neide. Esses dois que mandam aqui.”
“Só quero te lembrar, professora e deputada Rosa Neide, quando você for pedir para as garotas de programa, as atrizes pornôs, as negras votarem, eu quero que você se lembre do que você fez comigo. A humilhação que você fez e está me fazendo passar até hoje. Você também se lembra, Sr. Valdir Barranco, tudo que você fez comigo, que bom?”.
O PT integra a Federação Brasil de Esperança, junto com os partidos PCdoB e PV, e teve o direito de indicar 5 dos 9 nomes da lista de candidatos em Mato Grosso – grupo que não incluiu o nome de Ester Caroline Pessaratto.
A atriz entrou com uma ação contra a diretoria estadual do PT por ter negado anteriormente sua filiação. O pedido foi acatado em maio daquele ano e, com liminar, a Tigresa conseguiu ingressar normalmente.
A política atual havia sido rejeitada, segundo o áudio de Rosa Neide, por causa de sua formação profissional – com Neide dizendo que Ester faria da festa uma “zombaria nacional”. Na época, o PT se defendeu dizendo que havia irregularidades no processo de filiação.
Segundo Pessatto, ao UOL, esse caso foi um exemplo de discriminação, e não uma circunstância de falhas formais, como teria afirmado o funcionário do estado.
“Quando me deparei com a fala da deputada Rosa Neide, me senti agredida em minha dignidade, humilhada e marginalizada, pois claro que fui alvo de discriminação, não tendo nada a ver com a justificativa do líder estadual, Barranco, de que havia foram falhas formais. , o que não aconteceu”, disse a atriz.
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