Um vídeo que mostraria um prisioneiro de guerra ucraniano sendo mutilado por um soldado russo causou indignação nas redes sociais.
A filmagem, postada em uma conta pró-Rússia do Telegram, mostra um homem de uniforme ucraniano com as mãos amarradas nas costas, sendo espancado com golpes na cabeça, enquanto um homem de uniforme russo e um chapéu preto usa o que parece ser um estilete para aparentemente castrar o combatente inimigo em uma área abandonada.
Os soldados envolvidos no ato brutal aparecem ao lado de um tanque marcado com a letra “Z”, símbolo da invasão da Ucrânia pelas forças russas, iniciada no final de fevereiro.
A Newsweek disse que não verificou a filmagem de forma independente, mas o editor assistente do jornal International em Londres (Inglaterra) The Times, Maxim Tucker, twittou que o vídeo era “genuíno”, segundo o The Times. site investigativo “Bellingcat”. Uma reportagem do “Kyiv Post”, de Kiev, capital ucraniana, também afirmou que o vídeo é verdadeiro.
Tucker postou que Bellingcat disse que “o mesmo soldado apareceu em um vídeo na TV russa (com o mesmo chapéu) e não havia evidências de que o vídeo tenha sido manipulado”.
No entanto, há relatos mistos sobre quem o soldado russo aparece no vídeo, com imagens muito fortes, bem como onde e quando o suposto incidente ocorreu. A conta do Twitter Alerta Ucrânia, que fornece atualizações sobre a guerra, identificou o soldado como “provavelmente” Vitaly Aroshanov, um membro do grupo mercenário Wagner que luta ao lado das forças de Moscou na Ucrânia. Ele seria originário da República da Calmúquia, que faz parte da Federação Russa e é a única região da Europa onde o budismo é a religião predominante.
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