Como a maior parte do mundo, você provavelmente já está lidando com a vida cotidiana da forma mais normal possível. A essa altura do torneio, não há motivo para se envergonhar de admitir que a epidemia está fora de controle. Assim como em outros países, o Brasil já conseguiu vacinar um grande percentual de sua população, permitindo a retomada da vida.
Além disso, você também deve saber que tecnicamente ainda somos uma epidemia. A verdade é que essa situação é determinada por cientistas, que acreditam que não superamos a covid-19. Em outras palavras, ainda é uma epidemia, embora a situação seja muito melhor do que antes. O problema é que o mundo está constantemente encontrando uma série de novos desafios potenciais. Há alguns meses, por exemplo, observamos um aumento no número de casos confirmados e suspeitos do “superfungo” Candida auris; depois disso, já estamos em estado de atenção com “varíola de macaco”; Agora podemos estar diante de uma nova preocupação.
Uma nova fonte de preocupação é o henipavírus Langya, identificado por cientistas chineses e já sinalizado pela comunidade internacional. A confirmação vem após um estudo de casos atendidos entre 2018 e 2021, 35 pacientes conhecidos no total. As novas descobertas foram publicadas no New England Journal of Medicine, revelando detalhes de casos analisados nos últimos anos.
Um dos pontos principais do estudo diz respeito ao número de sintomas visuais. A mais comum foi febre, que foi observada em 100% dos pacientes, fadiga e tosse foram associadas a metade dos pacientes, enquanto cefaléia e vômitos foram observados em 35% dos pacientes. Outro ponto importante do estudo diz respeito ao contágio, pois os cientistas acreditam que não há evidências de que a doença possa ser transmitida de pessoa para pessoa.
Segundo pesquisas, os pacientes que contraem essa doença estão diretamente relacionados ao tratamento dos animais. A teoria mais aceita é que o vírus foi transmitido de animais para humanos. Embora o estudo revele informações preocupantes, os pesquisadores também explicam que não há motivos para temer uma nova epidemia. Apesar disso, este vírus levanta preocupações porque é um henipavírus. Embora o LayV ainda pareça longe de ser uma ameaça global, ele deve ser monitorado de perto porque outros henipavírus já estão marcando tempos perigosos.
Vale ressaltar também que esse vírus já foi observado e estudado agora, mas já é possível traçar alguns pontos. O henipavírus é conhecido como a família mais perigosa, chegando a mais de 50%. No entanto, vale lembrar que não há evidências do vírus no Brasil. Os pesquisadores explicaram que é importante estar atento e monitorar o progresso do vírus, embora o mesmo risco não exista.
Esse tipo de vigilância ativa com novas ferramentas de sequenciamento (genético) é muito importante, considerando essas doenças infecciosas que podem ser zoonóticas, ou seja, transmitidas de animais para humanos. Sabemos que eles têm grande potencial para se tornarem novos embaixadores da epidemia no futuro, diz a veterinária Michele Lunardi.
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