Você espera o goleiro e se encontra um atacante. E não qualquer um! Afinal, nem Keylor Navas é, e as negociações para o goleiro do PSG continuam. O Nápoles irrompe em cena dos últimos dias do mercado de transferências com uma ideia dos malucos, mas não totalmente imaginativa: Cristiano Ronaldo. CR7 não é uma estrela (apenas o caso de dizer) que de repente caiu do céu. uma possibilidade concreta (mais ou menos) que se fala na casa azul desde julho. uma forte tentação do presidente Aurélio De Laurentiis, que conversa constantemente com Jorge Mendes (também agente do PSG de Navas) e aceitou o pedido do atacante português, em curso com o Manchester United.
Sim, porque Ronaldo que olha (também) na Itália; sempre ele patando para jogar a Liga dos Campeões. E novamente aquele que há muito se fascina com a praça de Nápoles. Pergunta: um salário de 24 milhões de euros não está fora de órbita para um clube como o Napoli, que até agora seguiu o caminho de reduzir salários muito mais baratos? Não há truque para a operação, mas um caminho que pode ser viável. O Manchester United quer Victor Osimhen (que também marcou contra o Monza no último domingo) no centro do ataque, e (segundo Mendes) pronto para fazer uma oferta indecente ao Napoli (100 milhões, De Laurentiis pede 130), pagando ao português 85 por cento do salário. Do ponto de vista financeiro seria uma operação perfeita, não proibitiva. Outra pergunta: o atacante nigeriano que está bem em Nápoles se mudaria? É difícil dizer não à oportunidade do Premier, ainda mais em uma equipe prestigiosa e competitiva que colocou o tiro Casemiro, pagando-lhe 80 milhões. O tweet do agente do centroavante nigeriano, Roberto Calenda, também faz parte do jogo de festa, dizendo: Sem negociações em andamento, sem troca. Osimhen é jogador do Napoli e quer jogar a Liga dos Campeões com seu clube depois de tê-la vencido com orgulho em campo. Como se dissesse: nunca vai depender de nós.
Ronaldo e Osimhen, um em vez do outro: por enquanto um jogo de peças que devem se encaixar. Certamente não é simples. Cristiano Ronaldo quer um grande clube, ele tentou vestir a camisa do Bayern de Munique, bem como as do Chelsea e do Atlético de Madrid. Ele recebeu recusas constrangedoras: um jogador de futebol volumoso, considerado difícil de gerenciar. Nos seus sonhos, porém, fica o regresso a casa, onde tudo começou, ao Sporting Lisboa: a sua cidade, as suas gentes, os seus campeões. A mídia espanhola acredita mais nessa eventualidade, mas a última semana de mercado nunca é previsível e, portanto, se Manchester formular a oferta, tudo pode acontecer, desde que haja a vontade do jogador.
Cristiano Ronaldo, 37 anos (outra circunstância que vai na contramão do rejuvenescimento do plantel que o Nápoles está a implementar), representa a grande riqueza de experiência e personalidade que Spalletti reclama após as excelentes despedidas de Koulibaly, Ospina, Mertens e Insigne. Uma lacuna que já com Navas seria preenchida, mas a ideia de ter na equipe o homem que conquistou cinco Champions League e o mesmo número de Bolas de Ouro e que marcou 18 gols fascinantes na Premier League no ano passado. Esportivamente e também (talvez mais) da mídia.
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