Em depoimento à polícia pública, o auxiliar de serviços gerais Rafael Silva de Oliveira, 24, disse que a disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva (PT) gerou uma briga entre ele e o colega. Benedito Cardoso. Santos, 42. Apoiador de Bolsonaro, Rafael esfaqueou e matou Benedito, simpatizante de Lula. O suspeito foi preso ontem. Segundo a polícia, Benedito foi esfaqueado pelo menos 15 vezes no olho, testa e pescoço. Rafael ainda tentou cortar a vítima com um machado. O crime ocorreu na noite de quarta-feira (7) na zona rural de Confresa (MT), município localizado a 1.160 quilômetros de Cuiab.
O que Rafael disse na delegacia? Em seu depoimento, o suspeito disse que estava fumando com Benedito na noite de 7 de setembro, quando começaram a conversar sobre política. Benedito estava defendendo o ex-presidente Lula e Rafael, que é o atual presidente. Durante a discussão, segundo o depoimento de Rafael, Benedito lhe deu um soco no rosto e revidou com outro soco no peito. Após a troca de golpes, a conversa terminou. Depois de um tempo, segundo o depoimento, Benedito pegou uma faca que estava sobre a mesa e se levantou. Rafael então foi até Benedito pegar uma faca e acabou se cortando na mão direita. Continuou atacando até conseguir desarmar o seguidor de Lula. Depois de um tempo, segundo o depoimento, Benedito pegou uma faca que estava sobre a mesa e se levantou. Rafael então foi até Benedito pegar uma faca e acabou se cortando na mão direita. Continuou atacando até conseguir desarmar o seguidor de Lula.
Segundo o bolsonarista, Benedito correu atrás dele para tentar acertá-lo. Foi então que aconteceu a primeira facada, quando Rafael acertou o PT pelas costas. No depoimento, Rafael afirmou que conseguiu esfaquear o petista no olho e na garganta, que teria tentado pegar uma pedra para atingir o agressor. Rafael contou ainda que depois de todas as facadas, ele parou os ataques e percebeu que Benedito ainda estava vivo. Nesse momento, o apoiador de Lula chamou o agressor de “filho da puta”, que disse ter ficado ainda mais nervoso. O suspeito entrou na casa e pegou um machado. Quando voltou, Benedito gemia de dor e Rafael levou um golpe de machado no pescoço.
O deputado Victor Donizete de Oliveira Pereira registrou o caso como homicídio justificável por motivo pouco claro e brutal e no boletim de ocorrência disse que “o crime foi cometido porque envolveu divergência de opiniões políticas”. Durante a audiência de prisão, realizada por vídeo, o juiz Carlos Eduardo Pinho Bezerra de Menezes, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, ao aceitar a prisão do suspeito, disse que “não deve e não deve ser permitida a intolerância, nos termos do art. . desculpe voltar aos tempos bárbaros. O magistrado acrescentou que a liberdade de expressão, seja política, religiosa ou religiosa, é uma garantia inevitável.
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