A 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) condenou o pastor bolsonarista Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, a pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais do deputado da entidade e o candidato. do governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB). A decisão foi unânime. Existe um recurso. Freixo processou o padre por atacá-lo durante a campanha de 2016, quando era candidato a prefeito do Rio. O deputado diz que foi vítima de uma “campanha de difamação” em vídeos postados no YouTube. Na fita, ele foi chamado de “esquerdista”, “mau comportamento”, “feio”, “crítico”, “mentiroso” e “dissimulado”. Malafaia acusou ainda Freixo de “favorecer brochuras provocativas nas escolas”.
Em agosto de 2020, o juiz Rossidelio Lopes da Fonte, da 36ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou Malafaia ao pagamento de indenização no valor de R$ 15.000. O advogado João Tancredo, representando Freixo, defendeu o aumento de preço. No caso, na semana passada, o juiz Fernando Cerqueira Chagas, secretário do caso, disse que o padre pretendia prejudicar a honra e prejudicar a campanha eleitoral de Freixo. O juiz considerou que Malafaia “um orador público e um conhecido líder religioso” e que o ataque foi realizado nas redes sociais a milhares de pessoas.
“Vale notar que o fato de autor e réu terem posições opostas na teoria política não é direito de um ofender o outro e fazer declarações com propósito claramente nocivo, sem conteúdo de informação útil”, escreveu. .
As mentiras do Pastor Silas Malafaia
A equipe jurídica de Marcelo Freixo vai apresentar queixa-crime contra Silas Malafaia. Este professor tem postado vídeos ofensivos do candidato do PSOL nas redes sociais. Em um dos vídeos publicados, o pastor diz que Freixo é um “marxista-leninista radical” e que seu grupo quer implementar o plano do governo norte-coreano no Rio de Janeiro. Malafaia diz ainda que Freixo é contra a polícia e apoia as ações da quadrilha negra, além de estar associado a drogas e prostituição.
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