Em seu primeiro decreto presidencial, o presidente de extrema direita brasileiro Jair Bolsonaro prometeu “aumentos reais de salário” para os trabalhadores. Bolsonaro, que assumiu a presidência. A medida provavelmente agradará a base de eleitores da classe trabalhadora de Bolsonaro, que o ajudou a obter uma vitória retumbante nas eleições de outubro. Bolsonaro prometeu cortar impostos e aumentar o investimento em infraestrutura em uma tentativa de reviver a economia estagnada do Brasil.
Mas ele também alarmou muitos com sua retórica divisiva e planos de reverter as proteções ambientais e trabalhistas. Jair Bolsonaro, o atual presidente do Brasil, tem sido um líder controverso desde que assumiu o cargo em janeiro de 2019. Uma de suas políticas mais controversas tem sido sua gestão da economia, que está em recessão desde 2016. medidas de austeridade, incluindo congelamento de gastos do governo, aumento de impostos e corte de programas sociais. Essas medidas foram impopulares entre o povo brasileiro e levaram a uma diminuição no índice de aprovação de Bolsonaro.
Apesar disso, Bolsonaro continua comprometido com suas políticas econômicas e anunciou recentemente uma série de aumentos de impostos que ele diz serem necessários para consertar a economia. O mais controverso desses aumentos é um novo imposto sobre valor agregado, que será cobrado sobre todos os bens e serviços. Espera-se que esse imposto arrecade bilhões de dólares para o governo, mas também provavelmente levará a um aumento no custo de vida do brasileiro médio. “Consertamos a economia brasileira. Coletamos muito. Daí a nossa garantia de que faremos um reajuste acima da inflação para todos os pensionistas e aposentados. O mesmo se aplica aos servidores públicos que receberão reajuste acima da inflação no próximo ano. E o valor do salário mínimo, como é? Haverá também um reajuste acima da inflação”, disse.
Bolsonaro também aproveitou para atacar o PT. “Todos vocês: não acreditem nessas mentiras da esquerda que nunca fizeram nada por ninguém e que só querem nos caluniar e mentir sobre essas questões. Ele destacou o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600. “Veja a edição do Auxílio Brasil: Recentemente o PT pagou em média R$ 190 aos mais pobres. Saímos por no mínimo R$ 600. Esse é o nosso compromisso e é verdade. E as contas públicas modificadas nos dão a confiança e a garantia de atender a todos vocês. Afinal, você merece.”
Ontem, em entrevista ao podcast Inteligência Ltda. Bolsonaro também comentou o assunto. “Se a inflação é de 5%, vamos dar pelo menos 6%. Você pode dar 7%, você pode dar 8%. Pelo menos haverá um aumento real, que é mais do que a inflação. Isso é garantido. E por ser um governo que não tem corrupção, no final você tem os meios para melhor atender a população”, raciocinou na época.
Até agora, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo pretende dissociar o reajuste do salário mínimo, que é a base do reajuste previdenciário, da inflação do ano anterior, mas negou congelamento ou reajuste abaixo inflação. Guedes também negou o congelamento de salários e pensões. “Obviamente, o salário mínimo e as pensões vão aumentar pelo menos por causa da inflação, mas pode ser mais alto. Quando se trata de desindexação, as pessoas geralmente pensam que será menor que a inflação, mas pode ser.”
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