Absurdo! Um homem morreu em 1º de julho e foi enterrado mais de um mês depois sem que a família soubesse de nada. O caso veio à tona ontem, quando a família de Paulo César dos Santos Oliveira recebeu a notícia da morte no Hospital Municipal Salgado Filho, no Rio de Janeiro.
Paulo estava internado com suspeita de covid-19 desde 25 de junho. Os parentes não podiam visitá-lo devido ao protocolo do hospital para os casos — mas eles iam ao local para trocar lençóis do paciente. Ontem, Tainara de Oliveira, filha de Paulo, foi ao hospital acompanhado da mãe Janaína para levar o irmão Richard que estava passando mal.
Tainara aproveitou e tentou visitar o pai, mas não o encontrou. Foi orientada a ir na recepção e o nome do pai não constava no sistema.
“Lá no caderno está escrito que ele morreu dia 1º do 7 (julho) de 2020 e foi enterrado dia 5 do 8 (agosto) de 2020. Um mês e quatro dias pra ser enterrado. E aí, até agora, eu não entendi quem enterrou, como que enterrou porque os documentos dele todinhos estão comigo”, disse ela à TV Globo.
Janaína estava separada de Paulo e questionou o hospital, uma vez que os documentos estão com a família. “Não tem lógica uma pessoa sumir assim do hospital e a família não saber”, afirmou.
A família foi informada que o corpo foi enterrado no cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio de Janeiro, e busca agora saber quem foi o responsável pelo reconhecimento do corpo e por autorizar o sepultamento.
Secretaria de Saúde investiga
De acordo com o UOL, que procurou a secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro, eles informaram que está investigando o caso, “inclusive se houve reconhecimento do corpo”, através de uma sindicância aberta.
A direção do hospital disse ainda que enviou um telegrama para a família “comunicando o falecimento do paciente”.
“O telegrama é enviado quando a unidade não consegue fazer contato por telefone”, afirmou em nota.
Boletins de saúde pelo celular
Tainara afirmou que recebia mensagens do hospital informando sobre o estado de saúde do pai, já que ele não podia receber visitas.
“Recebi várias mensagens dizendo que ele estava bem, estável. Mas não foi nada disso, eu cheguei aqui e vi”, contou.
Sobre o recebimento, a secretaria informou que está “está investigando a informação” e que o nome de Paulo “não consta mais na planilha diária de informação aos familiares desde a data do óbito”.
Absurdo! Um homem morreu em 1º de julho e foi enterrado mais de um mês depois sem que a família soubesse de nada. O caso veio à tona ontem, quando a família de Paulo César dos Santos Oliveira recebeu a notícia da morte no Hospital Municipal Salgado Filho, no Rio de Janeiro.
Paulo estava internado com suspeita de covid-19 desde 25 de junho. Os parentes não podiam visitá-lo devido ao protocolo do hospital para os casos — mas eles iam ao local para trocar lençóis do paciente. Ontem, Tainara de Oliveira, filha de Paulo, foi ao hospital acompanhado da mãe Janaína para levar o irmão Richard que estava passando mal.
Tainara aproveitou e tentou visitar o pai, mas não o encontrou. Foi orientada a ir na recepção e o nome do pai não constava no sistema.
“Lá no caderno está escrito que ele morreu dia 1º do 7 (julho) de 2020 e foi enterrado dia 5 do 8 (agosto) de 2020. Um mês e quatro dias pra ser enterrado. E aí, até agora, eu não entendi quem enterrou, como que enterrou porque os documentos dele todinhos estão comigo”, disse ela à TV Globo.
Janaína estava separada de Paulo e questionou o hospital, uma vez que os documentos estão com a família. “Não tem lógica uma pessoa sumir assim do hospital e a família não saber”, afirmou.
A família foi informada que o corpo foi enterrado no cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio de Janeiro, e busca agora saber quem foi o responsável pelo reconhecimento do corpo e por autorizar o sepultamento.
Secretaria de Saúde investiga
De acordo com o UOL, que procurou a secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro, eles informaram que está investigando o caso, “inclusive se houve reconhecimento do corpo”, através de uma sindicância aberta.
A direção do hospital disse ainda que enviou um telegrama para a família “comunicando o falecimento do paciente”.
“O telegrama é enviado quando a unidade não consegue fazer contato por telefone”, afirmou em nota.
Boletins de saúde pelo celular
Tainara afirmou que recebia mensagens do hospital informando sobre o estado de saúde do pai, já que ele não podia receber visitas.
“Recebi várias mensagens dizendo que ele estava bem, estável. Mas não foi nada disso, eu cheguei aqui e vi”, contou.
Sobre o recebimento, a secretaria informou que está “está investigando a informação” e que o nome de Paulo “não consta mais na planilha diária de informação aos familiares desde a data do óbito”.
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