As plantas sempre foram usadas na medicina popular. Através de chás ou extratos, são uma alternativa para tratar as mais variadas doenças. Um deles, bastante popular, o mastique. Mas, apesar de ser natural, preciso saber quando e como usar para aproveitar melhor os benefícios.
Também conhecida como aroeira vermelha, todas as partes desta planta, que possuem propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas e cicatrizantes, podem ser utilizadas, mas com cuidado.
As partes mais utilizadas da aroeira são as folhas e a casca, mas ainda há as flores, sementes e frutos. Segundo o fitoterapeuta Celerino Carriconde, a casca deve ser preparada para uso externo, enquanto a planta pode ser utilizada para ingestão.
A casca interna é cicatrizante e anti-inflamatória, mas não pode ser ingerida, pois pode afetar o organismo. A folha de aroeira, que também é anti-inflamatória, ajuda nos problemas gástricos, disse Celerino.
Uma das maneiras mais comuns de usar mástique é ch. A sua preparação varia de acordo com a intenção da sua utilização, conforme explica a nutricionista Luanda Viana.
As pessoas podem prepará-lo por infusão ou cozinhando, diz ele.
Ainda de acordo com o profissional, o chá costuma ser prescrito para o tratamento de tosse e febre. Cozinhar a casca é recomendado para tratar úlceras ou feridas na pele.
Para uso externo, também é possível fazer compressas ou banhos de assento. O banho de assento com aroeira é altamente recomendado para o tratamento de infecções urinárias, como cistite em mulheres, destacou Luanda.
Consumo moderado ou não
Apesar de ser natural, nada em excesso é bom. Ainda não há estudos com recomendações de quantidades diárias, por exemplo, mas há um alerta para moderação, pois a ingestão desenfreada pode ter efeito laxante, causando diarreia.
Não é recomendado o uso de aroeira em gestantes, lactantes e crianças. E pessoas com pele sensível também devem evitá-lo, disse a nutricionista. No caso da pele, o excesso pode causar reações alérgicas, dermatite e urticária.
O uso da planta deve ser feito com cuidado e acompanhamento médico, nutricional ou fitoterápico. No caso de reações alérgicas, deve-se também procurar um dermatologista, concluiu Luanda.
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