Jornalista deu entrevista sobre o ataque que sofreu durante o debate eleitoral
A jornalista Vera Magalhes, que foi assediada pelo deputado Bolsonar Douglas Garcia (republicanos) após o debate da TV Cultura, disse que o deputado a atacou “deliberada e intencionalmente” no evento. Em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira, 14, o âncora do Roda Viva disse que Douglas foi ao debate com esse propósito. Garcia usou o celular para gravar sua abordagem com a repórter, chamando-a de “uma vergonha para o jornalismo brasileiro”.
“Ele tinha um crachá de visitante de quem ia me atacar, Tarcsio Freitas, ele fez deliberadamente e planejou porque postou nas redes sociais que estava me esperando. Ele perguntou: ‘A Vera Magalhães vai aparecer?’ Então quem está dizendo agora que está surpreso e irritado deve perceber que ele estava planejando algo com antecedência, porque ele fez esse post. Isso é triste, inaceitável”. Vera também destacou o que chamou de “aumento da violência contra jornalistas”, principalmente contra as mulheres. “Isso nos coloca em um lugar onde a democracia já está corrompida, já ameaçada, e acho que não podemos aceitar isso”, acrescentou.
O jornalista também relembrou os ataques que recebeu do presidente Jair Bolsonaro durante o debate presidencial na TV Band. Nesse evento, Vera fez uma pergunta a Bolsonaro, como candidata à reeleição, e o provocou em sua resposta. “Tudo isso começou no debate presidencial, quando fiz uma pergunta ao candidato Ciro Gomes sobre os comentários de Bolsonaro e ele usou isso para me atacar. Ele usou a mesma frase que Douglas Garcia disse, que ‘tenho vergonha do jornalismo brasileiro’. autoriza qualquer um a falar sobre o ataque deste incidente.”
A jornalista Vera Magalhes, que foi assediada pelo deputado de Bolsonaro Douglas Garcia (Republicanos) após o debate da TV Cultura, disse que o parlamentar a atacou “intencional e deliberadamente” no evento. Em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira, 14, o âncora do Roda Viva disse que Douglas foi entrevistado para esse fim. Garcia usou o celular para gravar sua conversa com um jornalista, chamando-a de “uma vergonha para o jornalismo brasileiro”. “Ele tinha um crachá de visitante da pessoa que ia me atacar, o Tarcsio Freitas, ele fez de propósito e planejou porque postou nas redes sociais que estava me esperando. Ele perguntou: ‘Vai aparecer Vera Magalhães? ?’ Então, quem está falando agora em choque e raiva deve perceber que eles estavam planejando algo com antecedência porque fizeram este post. triste, inaceitável.”
Vera também destacou o que chamou de “aumento da violência contra jornalistas”, principalmente contra as mulheres. “Isso nos coloca em um lugar onde a democracia já está corrompida, já está ameaçada, e acho que não podemos aceitar isso”, acrescentou. O jornalista também relembrou os ataques que recebeu do presidente Jair Bolsonaro durante o debate presidencial na TV Band. Nesse evento, Vera fez uma pergunta a Bolsonaro, como candidata à reeleição, e o provocou em sua resposta. “Tudo isso começou no debate presidencial, quando fiz uma pergunta ao candidato Ciro Gomes sobre os comentários de Bolsonaro e ele usou isso para me atacar. Ele usou a mesma frase que Douglas Garcia disse: ‘Tenho vergonha do jornalismo brasileiro. este incidente.'”
Na entrevista, Vera Magalhes também revelou que está sob vigilância por conta dos ataques que sofreu durante o período eleitoral. O procurador-geral da Justiça de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, abriu uma investigação criminal sobre o ataque do deputado Douglas Garcia contra a jornalista Vera Magalhães. Candidato à reeleição, o deputado de Bolsonaro tem direito a um fórum por causa de seu trabalho e só pode ser processado por crimes pelo procurador-geral. No mês passado, o Ministério das Relações Públicas de São Paulo assinou um acordo com órgãos de mídia para fortalecer a proteção de jornalistas. o primeiro passo dado pela instituição desde a formalização do acordo de cooperação.
“O Ministério Público é uma instituição comprometida com o Estado Democrático de Direito, que depende da liberdade de imprensa”, anunciou Sarrubbo, em 23 de agosto, quando assinou o documento. O acordo criou canais adicionais para os parlamentares receberem denúncias sobre episódios violentos dirigidas a profissionais da mídia. Empresas de mídia, candidatos à presidência e candidatos ao governo de São Paulo denunciaram o ataque e manifestaram sua solidariedade ao jornalista. O candidato Tarcsio de Freitas (Republicanos) também lamentou este episódio. Douglas Garcia compareceu ao evento a convite de sua campanha. Parlamentares da oposição entraram com petições para revogar o mandato de Garcia. O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Carlo Pignatari (PSDB-SP), disse que vai investigar o comportamento do parlamentar.
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