O episódio mais recente ocorreu em Goianinha (RN) e teria sido realizado por militantes do Partido dos Trabalhadores
um templo de Igreja Universal na cidade de Goianinha (RN) foi vandalizado com fezes em um ataque supostamente realizado por militantes e simpatizantes do PT (Partido dos Trabalhadores) no sábado (24). Segundo testemunhas, o ataque teria sido realizado por participantes de uma carreata do candidato do partido ao governo do Rio Grande do Norte.
O bispo André Cajeu, responsável pela Universal no Rio Grande do Norte, explicou o ocorrido no último sábado. “Tivemos este último final de semana, por exemplo, em uma de nossas Igrejas Universais aqui no estado do Rio Grande do Norte, […]ao passar por uma carreata de um determinado candidato, os que fizeram parte daquela marcha, o que fizeram? […] Eles encheram a porta da Igreja Universal de fezes. Isso mesmo: cocô,” ele começou.
Em seguida, o bispo deu mais detalhes: “Eles pegaram fezes humanas e esfregaram na porta da Igreja Universal exatamente por isso, porque não somos a favor da legalização da maconha e não somos a favor do projeto de lei da família moderna, da família do século 21. O nome é bonito, mas legaliza a pedofilia, legaliza o incesto, legaliza uma relação polígama, legaliza liberalmente o adultério. Não somos a favor porque é contra a palavra de Deus e os ensinamentos cristãos”.
Cajeu também aproveitou para ressaltar que “você que é uma pessoa boa e coerente, tenho certeza que concorda com a gente”. Logo depois, ele enfatizou a importância do voto consciente: “Então pense bem em quem você vai votar no próximo domingo. […] Não venda seu voto. Se você vender seu voto, você não tem o direito de pedir ao político para fazer algo no seu bairro. […] Você não pode cobrar nada porque já recebeu o que queria.”
suspeitos de crimes
O episódio aconteceu por volta das 19h do último sábado, quando uma carreata do atual governador ocorreu em Goianinha e outras cidades da região. O crime foi registrado logo após o evento político em Fátima Bezerra (PT). Na época, a igreja estava fechada e, quando reabriu, já estava imunda.
A Universal preferiu não registrar boletim de ocorrência e notificar a polícia, mas emitiu uma declaração de repúdio sobre o fato. Segundo Cajeu, as câmeras de segurança próximas estão voltadas para lados opostos da igreja – o que impediu que o crime fosse registrado. “Até parece que foi estudado para a pessoa fazer isso, já que a região tem várias câmeras, mas nenhuma apontada para a Universal”, explica Cajeu.
Quanto às possíveis testemunhas, o bispo explica que algumas pessoas testemunharam o ataque, mas se recusam a falar. “As pessoas que podem servir de testemunhas são muito inseguras porque temem retaliações. […] Eles até comentam, mas se recusam a ajudar”, diz.
Cajeu diz que membros da igreja em Goianinha (RN) já têm suspeitas sobre quem cometeu o crime. O responsável pela Universal no estado também alerta sobre possíveis novos ataques: “Amanhã, outra cidade do Rio Grande do Norte, São José do Campestre, também terá um evento em frente à Universal na cidade. Já pedi aos pastores e aos que fazem parte da igreja que registrem se houver alguma má conduta de alguém”.
histórico de agressão
Não é a primeira vez que militantes de partidos de esquerda atacam a Universal em
véspera de uma eleição presidencial. Em 28 de setembro de 2018, uma semana antes do primeiro turno, um guarda da sede da Universal em Fortaleza (CE) foi agredido por 12 ativistas do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), partido de esquerda.
Ainda naquele ano, desta vez oito dias antes do segundo turno, em 20 de outubro, uma igreja Universal no bairro Bela Vista, em São Paulo (SP), foi pichada por torcedores de esquerda que ainda subiram as cercas e ameaçaram invadir o templo.
Em 2018, os ataques se estenderam ao exterior. Um terceiro ataque ocorreu em Santiago, capital do Chile, em 26 de outubro. Frases de intolerância religiosa e ataques ao então candidato presidencial Jair Bolsonaro foram pichadas por esquerdistas na fachada de um dos templos da Igreja.
Em uma perigosa escalada de atos violentos e antidemocráticos, os ataques de militantes de esquerda contra os evangélicos não se restringem mais às muitas mentiras que espalham nas eleições.
Militantes de esquerda estão atacando os templos para assustar seus patronos. Esses ataques seriam mais uma evidência da disposição da esquerda de fechar as igrejas evangélicas.
A Igreja Universal já chamou as autoridades para identificar os criminosos e
punidos pelo crime que cometeram.
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