A delegada Ana Paula Barroso, diretora-adjunta do Departamento de Proteção aos Grupos Vulneráveis, da Polícia Civil do Ceará, acusa o segurança de uma loja (Zara) de racismo.
A delegada tentou entrar na Zara com uma sacola de uma outra loja em uma mão e na outra, segurava um sorvete. Logo na entrada, ela foi impedida pelo segurança, que afirmou que era norma de segurança da empresa. Ana Paula perguntou se era pelo sorvete, o segurança disse que não. Em seguida, ela questionou um segurança do shopping sobre o ocorrido e ele acionou o chefe de segurança do local, que a reconheceu como delegada.
Neste momento, a vítima entrou na loja novamente, dessa vez com o chefe da segurança, que indagou o funcionário sobre o que havia acontecido. “Ele foi logo dizendo que não tinha preconceito e que tinha amigos negros, gays e lésbicas”, conta a delegada Ana Claudia. Para a profissional, a fala só reafirma o preconceito.
Boletim de ocorrência contra a Zara
Segundo a Secretaria de Segurança do Ceará, a delegada denunciou o caso e, por isso, autoridades requisitaram imagens das câmeras de segurança do local. A loja, no entanto, se recusou a fornecer as gravações.
Na noite do último domingo (19), a Polícia Civil teve autorização da Justiça e apreendeu o equipamento para investigar o caso. A Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza abriu um inquérito policial para investigar se houve crime.
Veja o vídeo que viralizou nas redes:
Discussão sobre isso post