O nível de desacordo com o presidente Jair Bolsonaro aumentou nos últimos dias e ele precisa responder às eleições nas próximas duas semanas para evitar um “clima de decepção” dos aliados na última parte da campanha. A avaliação foi feita por interlocutores com o presidente da República no Centro, que temiam a reação de Bolsonaro à situação negativa refletida nas intenções de voto.
A pesquisa do IPEC divulgada nesta segunda-feira, 5, classificou o governo como “ruim” e “decepcionante” principalmente por dois motivos. Bolsonaro parou de crescer nas pesquisas e está estável em 32%. Além disso, a rejeição continua alta e o trabalho para reduzi-la, realizado pelo comitê de reeleição, não tem sido bem-sucedido.
Segundo os integrantes, para quem está em segundo lugar na eleição, os dados são piores. Ele precisava reagir, se levantar, mas parou de crescer. E uma taxa de rejeição de cerca de 50% impossibilita a reeleição. Por isso, os assessores de Bolsonaro estimam que as próximas duas semanas definirão as chances do presidente em sua eleição neste ano.
“Se ele não se levantar esta semana e depois disso, a situação vai piorar. Se hoje ele já perdeu muitos estados para Lula, a situação tende a piorar e haverá um estado de depressão entre os sócios, o que cria o risco de ficar para trás”, disse o sócio de Bolsonaro no Nordeste, onde Lula está. sede perante o Presidente da República.
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