A retórica também foi diferente da palestra da última terça-feira (6) no Brasil Expo, em São Paulo. No evento, Lisca disse que Santos teve “evolução total” e que não pode “mostrar os números” para comprovar essa afirmação. Na coletiva de imprensa do jogo contra o Ceará, em nenhum momento ele defendeu seu trabalho.
“Vamos ver e analisar o adversário para encontrar a melhor equipa. Eu certamente digo que temos que mudar nossa atitude e encontrar uma equipe mais sólida e agressiva”, disse.
Mas o que fazer para enfrentar o líder do Palmeiras? Na derrota para o Ceará, Lisca mostrou alguns sinais do que pode fazer pelo clássico. Veja abaixo:
sistema defensivo
Entre as melhores defesas do Campeonato Brasileiro, o Santos levou quatro gols nos últimos dois jogos: dois do Gois e dois do Ceará. O Peixe teve erros individuais em todos os gols, mas também apresentou problemas táticos no setor.
O primeiro gol do Ceará contra o Santos foi o primeiro em que a linha defensiva foi superada pelo meio. Geralmente, o Peixe dá espaço nas extremidades, mas dificulta a infiltração por dentro. Quando Felipe Jonatan perdeu para Nino Paraba, Eduardo Bauermann foi cobrir o lateral, Maicon foi para a posição de Bauermann e Madson não fechou. Foi lá que Guilherme Castilho foi mais rápido que Vinicius Zanocelo para invadir a área e afastar o goleiro João Paulo.
Para enfrentar o líder do Palmeiras, Lisca pensa em formas de se defender melhor e oferecer menos oportunidades, tanto nas laterais quanto no meio-campo. Os zagueiros Maicon e Eduardo Bauermann, referências defensivas do Santos, falharam contra Góis e Ceará.
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