A aparição de Kelmon fez com que a Igreja Ortodoxa Síria de Antioquia no Brasil, predominante entre as denominações ortodoxas no Brasil, emitisse uma nota se dissociando do candidato.
Segundo o padre Caio Queiroz, membro da igreja, o candidato usa um tipo de véu chamado esquimó, específico desse patriarcado e usado exclusivamente por monges celibatários (na igreja, os padres podem se casar).
“O referido candidato não é membro de nossa Igreja Ortodoxa Síria de Antioquia no Brasil em nenhuma de suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais, nem é e nunca foi seminarista ou membro do clero de nossa Igreja em nenhuma das os três graus da ordem (diácono, presbítero/sacerdote e bispo), seja no Brasil ou em qualquer outro país, e não é nem nunca foi membro leigo ou clérigo de nenhuma de nossas Igrejas irmãs”, diz o comunicado divulgado pela igreja.
A Igreja Ortodoxa tem vários patriarcados independentes no mundo, sendo Sirian um deles.
O publicitário de Kelmon disse que a igreja a que ele pertence usa roupas autorreguladas. “Existem várias ordens ortodoxas e todas são independentes e autocéfalas, ou seja, têm autocontrole. Nenhum precisa ser subordinado ao outro. Cada um se autorregula. Portanto, a declaração da Igreja Ortodoxa Síria de Antioquia não faz sentido”, disse o gabinete do candidato.
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