As bandas mexicanas são conhecidas e fazem mais sucesso por seu ritmo animado e divertido, e agora suas músicas estão encontrando um novo significado: ajudar no tratamento de pessoas que sofrem de Alzheimer, despertando suas memórias. O Centro Mexicano de Alzheimer está promovendo a terapia e espera que a música ajude a despertar memórias entre os pacientes com a doença degenerativa.
Leonor Camacho é uma mulher de 90 anos que sofre de Alzheimer. De acordo com a agência de notícias Reuters, músicas que a lembram de seu marido, parentes e amigos são tocadas diariamente para ela como complemento de sua terapia, que inclui praticar trava-línguas com outros pacientes online e realizar exercícios manuais para estimular sua memória.
“Estou muito triste, porque me lembro do meu marido, mas fora isso, ouço música com alegria porque me traz muitas lembranças que me deixam muito feliz”, disse Leonor Camacho, 90 anos, com Alzheimer, à agência de notícias Reuters. Durante a tarde, ela gosta de folhear álbuns de fotos com sua filha Maria del Rocio Maya e mantém sua mente ativa preparando comida e fazendo outras tarefas em sua casa.
Leonor, que sofre de Alzheimer há cinco anos, é uma das cerca de 1,8 milhão de pessoas com demência no México. Destes, cerca de 1,3 milhões são susceptíveis de ter Alzheimer. Regina Altena, chefe do Alzheimer’s Center, disse que estudos mostram que a música estimula neurotransmissores no cérebro, criando uma conexão mental e emocional que ajuda os pacientes a se lembrarem de eventos importantes em suas vidas.
Desde que Leonor começou a terapia mariachi, Maria del Rocio disse que sua mãe ficou mais animada e assumiu um papel mais ativo na vida familiar novamente. Antes, Camacho costumava sentar-se sozinho em uma poltrona perto da janela, disse sua filha.
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