Senta que lá vem treta! Nesta segunda-feira, 5, o jornalista Léo Dias expôs vários perfis no instagrans que são pagos para falar bem de algumas pessoas ou para promover a famosa “cultura do cancelamento”, que significa cancelar um artista ou influencer e fazer com que ele seja mal falado em todas as redes sociais.
O assunto rendeu tanto que diversos famosos e influencers se manifestaram sobre o caso, incluindo o empresário Renato Ronner, que procurou a coluna Leo Dias para comprovar que já pagou para ter seu nome entre as notícias do perfil de André Luiz da Silva, que se intitula Rainha Matos.
“Eu fiz cerca de 25 até 35 matérias pagas com ele”, disse.
“Matéria sobre mim como empresário e influenciador digital bem fúteis. Alguma ela até sugeria dizendo que ia gerar buzz. Todas implantadas que nunca existiram feitas apenas para gerar engajamento. Flagras, tudo mentira! Tudo forjado e montado. Pagamentos eram feitos em dinheiro, celular… Já me pediu até geladeira em troca de posts”, completou.
Segundo Ronner, os dois mantinham uma relações de amizade e profissional que foram rompidas após discordarem sobre o posicionamento do perfil de André no Instagram a respeito da participante Juliette Freire.
O empresário alega ter pago quantias em dinheiro e trocado aparelhos celulares para que matérias suas fossem publicadas no perfil de André no Instagram. Em conversa com a coluna, Renato afirmou que todas as notas eram implantadas com textos previamente combinados e aprovados por ele. As fotos também eram enviadas e tiradas por amigos para que fossem encaminhadas a Silva e então publicadas.
Cada menção no feed custava cerca de R$350,00. Além disso, André chegou a propor a troca de um IPhone 12 por um ano de matérias mencionando o empresário no perfil de Instagram dele que tem mais de 1 milhão de seguidores. Renato afirma ter investido uma média de 35 a 45 mil reais.
Em uma das negociações com Kamilla, assistente de André, é possível ver que as “notas” poderiam ser todo seu conteúdo personalizado, até os nomes de fotógrafos eram fictícios de modo a dar mais credibilidade à pauta.
“Todas as publicações eram forjadas, meus amigos que tiravam as fotos. Você vê que até o nome do fotógrafo é de mentira, não existe. E nunca foi sinalizado como publi. Não tenho problema algum em admitir que foi tudo fake, sempre foi tudo implantado”, revelou Ronner.
Ainda de acordo com o empresário, após a entrada de André na Banca Digital, as publicações eram aprovadas antes pelo CEO Murilo Henare.
(Fotos, fonte e créditos: Léo Dias)
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